sábado, 24 de dezembro de 2022

Relembrando Action Man: Operation Extreme




Após 84 anos, ou três meses conforme a data do último artigo, aqui estamos.

E qual é a melhor forma de comemorar o Natal que se aproxima? Discutindo algum especial de Natal como O Conto de Natal do Mickey ou um filme como Klaus? Nope! Falar sobre um jogo da infância que quase ninguém além de você lembra.

Action Man: Operation Extreme é um jogo que eu amava bastante na infância. Eu gostava bastante da vida de ultra espião que se infiltra em bases secretas e conseguia peitar qualquer inimigo que aparecesse. Raios! O jogo parecia a coisa mais madura e revolucionária de todas. Dava para pilotar vários veículos terrestres e em outra fase aéreos. Tinha missões as outras missões de infiltração que dava para solucionar quebra-cabeças, atirar em inimigos e lidar com armadilhas mortais.

Era quase como se eu tivesse jogando um filme do James Bond.

Mas como quase todo jogo que tinha no PS1, era ridiculamente fácil o jogo travar e eu perder o progresso, principalmente porque eu não sabia da existência da opção de salvar por não saber inglês na época. E mesmo quando chegava longe, após chegar em determinado trecho da quarta missão, o jogo sempre travava naquele bendito momento e eu nunca conseguia terminar Action Man.

Mesmo ficando triste e arrasado por nunca ter concluído o jogo, eu nunca tinha tentado, agora mais velho e em melhores condições, finalmente superá-lo e dizer “Virei Action Man: Operation Extreme! Chupa CDs piratas ferrados do PS1!!!”, mas nunca acontecia. Pois acontece que eu sempre questionava se realmente parecia tão bom quanto lembrava, e se realmente valia a pena destruir minhas memórias de um jogo que hoje em dia nem me importa tanto assim.

Como vocês devem ter interpretado pelo título, eu acabei jogando, e sobre minha opinião, entenderam ao decorrer do artigo.

Já começo avisando que Action Man foi intencionado para ser consumidor por crianças, então já não esperem muita coisa, principalmente porque ele é boneco de ação da Hasbro, e basicamente existe apenas para vender brinquedo. E ele teve três animações ao todo, a primeira em 1995, uma segunda em CGI em 2000, e uma última chamada Action Man: A.T.O.M. em 2005. Ouvi coisas sobre o último, mas nunca cheguei a assistir para validar ou não essa opinião, e não faço a mínima ideia do que esperar dos outros dois.

Apesar do Operation Extreme ser de 2000, ele parece estar mais relacionado a série de 95, considerando que o Action Man da série de 2000 é um jovem, então também tem isso.

Ma a melhor descrição que ouvi sobre o personagem é “Max Steel dos anos 90”, e raios! Acho que não estão errados.

Bem menos ambicioso que eu lembrava

A história do jogo é até simples, bem simples mesmo. Você é o Action Man, um agente fodão que faz umas posses legais e possui vários veículos maneiros. E toda missão você precisa derrotar algum vilão maligno, mas não para por aí, todos esses caras trabalham para um tal de mr. X, maior vilão do Action Man. Seu grande plano é lançar mísseis nos 6 continentes que faram a população dormir enquanto envia seu exército de robôs para conquistar o mundo.

Foi bem fácil resumir a história de Action Man, eu acho que até Sonic 1 exigiu mais texto.

Mas é, a história do jogo é essa mesmo, não tem muito mais a discutir. O Action Man é um agente do bem genérico que poderia ser substituído por qualquer outro agente secreto que não teria problema algum. E os vilões são os maiores estereótipos de vilões malvadões que tu poderias imaginar. Só para ter uma ideia, caso mr. X ainda não tenha te convencido o quanto o jogo é bem bobo nesse aspecto, uma das vilãs do jogo se chama Tóxica, e não estou brincando. Também não espere nomes melhores dos outros vilões.

Uma das coisas que ajuda nisso é que o jogo mal possui cenas com personagens interagindo no jogo. Maioria é o Action Man indo começar alguma missão, e quase nenhuma dessas cenas dura mais que um minuto. A mais longa é quando o Mr. X narra todo o seu plano, naquele clichê obrigatório de vilões explicarem o seu plano sem necessidade na quarta missão do jogo, e é o mais próximo do jogo tenta lembrar a você que ele tenta ter um mínimo de trama.

Fora isso, eu posso apontar que é bem óbvio que os produtores não tinham muito orçamento para o jogo, literalmente essa invasão de robôs é toda mostrada numa cena com apenas dois robôs numa rua genérica. Até reutilizam parte do cenário da primeira missão na terceira e vários inimigos são o mesmo com cores ou detalhes diferentes, apenas dando mais dano ou tendo mais vida.
E sobre a dublagem… não é boa, mas também não é das piores que já se viu no PS1. Todo mundo parece que tá apenas lendo o roteiro enquanto fala. Os dubladores dos vilões ao menos aparentam estar se esforçando para fazer eles parecerem maus, tipo aqueles vilões de desenhos genéricos dos anos 90, mas o Action Man parece muitas coisas, exceto um agente fodão que ele supostamente deveria representar. A melhor parte da dublagem é provavelmente a mulher narrando o objetivo para o Action Man. A voz mais robótica até combina com o texto e o tipo de tom que se esperaria de uma agência explicando algo para um de seus empregados, o que não é um atestado de alta qualidade também.

É o visual que se esperaria de um jogo de uma animação dos anos 90

Como eu disse, o orçamento desse jogo não aparentar ter sido dos melhores, então os visuais não são tão bons assim. Para o padrão do PS1 até que são bem bonitos e detalhados, e ao menos o Action Man tem um rosto, o que já coloca ele como melhor que o Solid Snake do Metal Gear Solid. Mas também é um jogo do final da era do PS1, então isso já não era tão impressionante.

Também é bom lembrar que o jogo reutiliza, como já tinha mencionado, vários modelos de inimigos e partes dos cenários, o que não é rum em si, já que até que o jogo faz bem em esconder isso, mas não esperem cenários estupendos cheios de detalhes. Tudo que tu terá será base secreta genérica no deserto, base secreta genérica no ártico, cidade de dia e de noite, e nada mais absurdo que isso. A quinta missão oferece uma sessão em baixo da água, o que já é um pouco mais diferente.

Nesses aspectos o jogo efetua um trabalho ok. Acredito que os visuais realmente se destacam no design dos personagens e dos equipamentos. É bem vibe de desenho de ação dos anos 90, principalmente os vilões com trajes extravagantes e cortes de cabelo horríveis, ou várias cicatrizes numa cara horrenda. Bem vibe das animações da época.

Maior problema é como o visual dos personagens são nas caixas de texto em comparação com os modelos 3D. Nas caixas eles parecem bem mais velhos e intimidadores, os rostos parecem mais definidos e menos “gordos”. O exemplo mais óbvio é o Action Man que enquanto o modelo 3D dá a entender que o cara tá na casa dos 25 à 35 anos, na caixa de texto parece não ter menos de 40, o que é estranho…

Acho que de tudo relacionado aos visuais, o que mais se destacou para mim mesmo são as artes das missões e das sessões de carregamento. As artes são tão absurdas e, simultaneamente, estilosas. Vejam um exemplo logo abaixo.




Gosto como dão um leve aperitivo do que você terá que encarar na missão, como também é puro suco das HQs dos anos 90 na estética, e eu amo muito isso. Dá uma mega sensação que você vivenciará um episódio de uma incrível série de espionagem, enfrentando todo tipo de sanidade como robôs gigantes ou armadilhas mortais, que de certa forma é o que você faz mesmo.
Mas como tudo nesse jogo, elas também são inconsistentes com a aparência do Action Man. Não só em comparação com a aparência na caixa de texto e do modelo, mas entre cada uma das artes em si também. Como os caras erram tanto o visual do protagonista do próprio jogo? Meu deus!!!

Trilha sonora ponto alto

De todas as áreas desse jogo, a trilha sonora é possivelmente a melhor parte. Cada uma das músicas realmente passa uma sensação de aventura, possuindo uma boa composição e encaixando bem com a atmosfera das missões, sendo todas instrumentas geralmente envolvendo o uso de instrumentos como bateria ou piano.

Diferente de todas as outras áreas do jogo que eu disse que não fazem exatamente o melhor trabalho de transmitir a sensação de ser um agente lidando com problemas sérios, as músicas são bem dramáticas e tensas num geral, e provavelmente a razão de eu achar que esse jogo era mais maduro na infância. Eu sentia legítima tensão ouvindo a música do apartamento, e vendo comentários de outras pessoas que jogaram o jogo, eu não fui o único.

Pior parte é que o jogo tem pouquíssimas músicas, contendo apenas sete ao todo, então apesar delas serem boas, você provavelmente vai se cansar delas pelo quanto acabam sendo reutilizadas.

Sobre os efeitos de som, eles talvez sejam até melhores. Som de quando o Action Man bate em algo transmite uma boa sensação de impacto e contato, som dos passos torna cada passo até que bem satisfatório. Em geral, cada som reproduzido acaba sendo o que se esperaria ou faria sentindo conforme a situação. Acho que o meu favorito é o som da planta gigante que é o subchefe da segunda missão. Os gritos dela são bem intimidadores e não parece com nada com que eu já tenha ouvido.

Mas como tudo nesse jogo, o Action Man faz um grunhido estranho e bosta toda vez que pula ou apanha. É difícil explicar, eles não só não combinam com a voz que ele tem nos textos, é alguma coisa nela. Talvez a sintetização faça ela parecer robótica demais. Impressionante como parece que todos os defeitos do jogo tem que vir do próprio Action Man, é foda.
Em geral, a trilha sonora é melhor parte desse jogo sem dúvidas.

GTA + METAL GEAR SOLID?

Agora falando sobre o grande elefante na sala, o jogo em si. Quando eu disse que Action Man: Operation Extreme tinha um pouco de tudo de uma obra de agente especial, eu não tava brincando.

Ele se divide principalmente entre dois formatos. O primeiro que você provavelmente experimentará o que se parece com GTA, com você controlando veículos com uma câmera mostrando tudo de cima. A segunda é controlando o próprio Action Man enquanto se infiltra nas bases.

Um detalhe interessante é que o jogo lhe dá a opção entre a primeira ou a segunda missão do jogo, então dá para experimentar cada estilo logo de cara. Não sei qual foi o propósito dessa escolha, considerando que essas são as únicas missões que o jogo lhe dá uma opção de qual fazer. Se a decisão foi para o jogador saber que o jogo não é só pilotar veículo, eu até elogio os criadores por pensarem nisso.

Falando sobre a parte que se assemelha a GTA, ela é provavelmente a pior parte do jogo. Ela compõe a primeira, a terceira e a quinta missão dos jogos. Você controla vários veículos que o jogo até tem a generosidade de lhe dar a liberdade de escolher ao menos outro. Você terá que cumprir algum objetivo que varia entre coletar algum item ou destruir uma certa quantidade de veículos.

O jogo também oferece a liberdade de você explorar o cenário (que eu lembrava de ser muito maior na infância) que meio que só existe para você adquirir os símbolos do Action Man que são os colecionáveis do jogo. Infelizmente eu não vi nenhum ganho em coletar todos eles no jogo, o que é uma sacanagem meter colecionáveis que, no fundo, não tem propósito. Entretanto, nas missões em si, até possuem, e no caso das semelhantes a GTA, você consegue um veículo melhor que facilita a conclusão da missão, o que não é muito necessário considerando que as missões não são tão difíceis para ser honesto.

Infelizmente na quinta missão tem uma sessão em baixo da água e outra na superfície, e o veículo especial que se consegue só pode ser usado no segundo. O que não seria um problema se o chefe da missão não tivesse na sessão submersa, tornando coletar esses colecionáveis bem mais inútil nessa missão em específico.

O jogo oferece um radar para auxiliar a encontrar inimigos, o que evitar você de ficar perdido, perambulando sem rumo. Os inimigos têm uma inteligência artificial bem burra e seguem padrões bem previsíveis, e eles têm o padrão de deixarem itens de cura quando sua vida está baixa, o que facilita bastante. E não espere nada melhor dos chefes, eles são tão burros quanto os inimigos, a diferença é que geralmente alguma mecânica única, como o primeiro que tenha produto químico no chão que o cura enquanto causa dano ao Action Man.

Essas fases não são horríveis. Cumprem a sua função, mas elas são fáceis demais de quebrar e os controles pouco precisos podem tornar derrotar os inimigos e principalmente os chefes uma tarefa bem frustrante.

Agora sobre a parte semelhante a Metal Gear Solid, e de certa forma a mais interessante.

Uma coisa que já deve ser apontada é que o foco no furtivo é mínimo, e não existem muitas mecânicas direcionadas ao jogador nesse sentido. Ele é mais semelhante a Syphon Filter com o foco mais focado em ação, exceto que até Syphon Filter trabalha melhor no quesito de ser furtivo, ao menos os inimigos reagiam quando viam algum de seus companheiros serem mortos, coisa que não acontece em Operation Extreme. Isso se não abusar dar armas com mira manual, porque aí pode destruir vários inimigos de longe sem a mínima dificuldade e quebrar bastante o jogo, OHHHH YEAHHH!!!!!

Então o foco está na ação, armadilhas e quebra-cabeças. O jogo faz bem eles? Ehhh…

Na parte de ação, o Action tem a disposição duas armas (mais armas podem ser adquiridas ao longo da missão) e um simples combo de ataques físicos.

Pistola é quase inútil e você deixará de usá-la cedo. A melhor forma de utilizá-la é atirar nos inimigos fora da tela antes deles começarem a atirar em você. Sniper/besta permitem a gloriosa mira manual que graças a IA porca dos inimigos que só te detectam se você causar dano neles ou eles verem você a poucos metros, dá para destruir tudo nesse jogo.

Tem armas que atordoam os inimigos que usei raramente.

E a metralhadora que funciona como a pistola, só que obviamente é muito melhor para enfrentar inimigos.

Sobre a questão das munições, elas são adquiridas quando os inimigos são capturados. Quando digo capturados não digo colocar eles numa sala, tentando não matá-los, digo derrotar de qualquer forma mesmo, até com armas de fogo. Operation Extreme não informa inimigos mortos ou derrotados, mas capturados por algum motivo. Só consigo imaginar que foi uma forma de tentar direcionar mais o jogo para um público mais infantil, porque a melhor lição que pode ser ensinada é que “armas não matam, capturam”.

Mas é, como os inimigos constantemente deixam munição quando são derrotados, abusar da metralhadora e da sniper fica fácil, tornando a pistola ainda mais inútil.

Os símbolos do Action Man nessas fases possuem um novo propósito, curar o Action Man, o que torna pegar todos uma tarefa desnecessária. Outro problema são os checkpoints do jogo que são muito generosos, então acaba mais valendo a pena você se apressar para chegar numa nova sala do que ter cuidado com a própria barra de vida.

E antes que me esqueça, socar não tem muita função, sendo uma pena porque mesmo sendo simples, o jogo exige que você comece o combo no momento certo quando enfrenta algum inimigo de combate corpo a corpo caso não queira apanhar, e acaba sendo a coisa mais próxima de funcional e não quebrado no combate.

Os quebra-cabeças são bem simples já que toda área o jogo sente o enorme prazer de explicar o que precisa ser feito e ainda meter um texto explicando uma segunda vez o que precisa ser feito. Isso não apenas é tosco porque tira toda a parte de tentar explorar e entender o que precisa ser feito, o jogo repete essa explicação toda vez que você morre é capturado, quando muitas vezes tu só quer voltar a jogar logo. Isso irrita porque quanto mais tu morre, mais tu que passar logo, e mais vezes será obrigado a ouvir uma explicação chata sobre o que precisa ser feito novamente.

Nem tem uso do cérebro no uso de equipamentos, pois o jogo sempre aponta qual item deve ser usado e aonde deve ser usado.

Tirando isso, só sobram as sessões de hackeamento que é só pressionar botões na tela e o jogo é extremamente generoso neles.

As armadilhas como saltos precisos e chão eletrificado são até interessantes e acomodam bem os controles não tão ágeis que o Action Man possui, e o dano delas realmente te estimula a tentar fazer direito, o que é bacana e estimulador.

Também existem sessões de sniper que você é obrigado a atirar em inimigos a distância enquanto eles tentam te matar. As sessões são até bacanas, e o jogo sinalizar quando os inimigos estão prestes a atirar e a direção torna o desafio bem justo. Problema é quando a IA dos inimigos faz eles apenas correrem sem rumo por aí ao invés de serem uma ameaça real.

Ainda não falei da câmera. Uma coisa que deve ser lembrada é que Metal Gear Solid a câmera sempre ficava acima do Solid Snake, em Operation Extreme elas vai alterando de acordo com qual área do cenário o Action Man está. Ela até se posiciona bem em alguns casos, principalmente relacionado a saltos mais precisos, mas em muitos casos a sua visão dos inimigos é debilitada e torna ainda mais essencial o uso da sniper/besta.

Sobre as missões em si, a primeira eu diria que é bem decente para a primeira missão desse tipo no jogo. A segunda é muito longo e dura bem mais do que deveria, ainda mais quando é nela que o jogo se torna escroto com o respawn de inimigos. Trazendo eles de volta 1 minuto após eliminá-los, às vezes próximo de onde o Action Man está, o que é uma grande sacanagem e principal razão desse jogo ainda ter alguma dificuldade, mesmo que de forma porca. A terceira é decepcionante considerando que é a última fase do jogo, e era de se esperar mais desafio e tensão no geral, e comparado a missão anterior, essa é fácil.

Cada missão de um sub chefe e um chefe. E eles são competentes, com certeza melhores comparados aos das missões com veículos. O que não significa serem bons, é fácil pegar o padrão de ataques deles e desviar, em boa parte porque acredito que a câmera funciona bem nos chefes. O dano deles também é baixo, mesmo com eu jogando no normal.

Então no geral, jogar esse jogo não é uma boa experiência, e tudo que esse jogo tenta ou saí errado, ou saí meia boca.

EXTRAS E CONCLUSÃO DE OPERATION EXTREME

Operation Extreme não tem muito conteúdo extra, além de dar liberdade para acessar as cenas do jogo. Ver os modelos dos carros, inimigos e do Action Man. Informações sobre os equipamentos e armas do jogo.

Tem algumas opções legais como alterar o tamanho da tela, ou alterar o som tendo a opção de reduzir entre música, efeitos e voz. Coisa que muitas vezes nem jogo atual deixa.

Fora isso não tem nada a se destacar.

Então é isso, Action Man: Operation Extreme é um jogo que existe. Gostaria de dizer que ele era um jogo tão incrível e impressionante quanto eu lembrava, e acabou sendo mais uma daquelas coisas que achava um máximo na infância, e hoje adulto vejo que não é grande coisa.

Eu poderia dar um desconto considerando que esse jogo aparenta muito que foi projetado com um público bem jovem em mente, possivelmente crianças entre 8 a 12 anos, talvez.

Mas como eu sempre digo, odeio passar pano para obra usando como justificativa que foi feito para um público mais novo, principalmente quando existem franquias como Zelda que os jogos eram feitos com crianças em mente, e seus jogos são perfeitamente bons para adultos também.

Então é, Operation Extreme do PS1 é com certeza um jogo que existe. Se inspirou em outros modelos de jogos e não faz nada realmente interessante com eles, apesar de também não ter feito nada realmente ruim.

NOTA FINAL: 4.8


Feliz Natal para todos que tenham se dado ao trabalho de ler tudo, e espero que tenham boas festas neste fim de 2022. E que 2023 seja um ano melhor.

Até o próximo artigo.

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